Lisboa, Sábado à noite e com dois concertos
repartidos por duas salas, a "Sala TMN ao Vivo" e a “Sala Mistério”. Esta repartição
acabou por se verificar também nos membros do Grey Age, uns a caminharem para
um lado e outros (aliás, outro) a caminhar lá para os lados da Rua da Madalena.
Assim, fica registado o dia 15 de Outubro de
2011, como a data de mais uma passagem por Lisboa do projecto de Douglas Pearce os Death
in June, desta vez para celebrar o seu 30.º Aniversário e com Organização da Extremocidente.
Esta passagem ficou, no entanto, marcada pelo
secretismo relacionado com o local do evento, pela divulgação e pelo método de
venda dos bilhetes. Todas as informações necessárias foram prestadas através de
um endereço de e-mail.
Quanto às coordenadas finais para podermos chegar à sala do concerto (ainda que não fosse necessário o uso de GPS) só as ficámos a saber no próprio dia do concerto, e por telefone, e já no período da tarde.
Quanto às coordenadas finais para podermos chegar à sala do concerto (ainda que não fosse necessário o uso de GPS) só as ficámos a saber no próprio dia do concerto, e por telefone, e já no período da tarde.
Talvez se tenha verificado algum excesso na
preparação do evento, mas, enfim...
Findo que foi o mistério em torno da
sala, a partir das 21:00H, em Lisboa, na Casa de Lafões, deu-se inicio ao
evento.
Para aquecer a plateia, se é que era necessário, subiu ao palco Miro Snejdr, que participa no último álbum dos DIJ "Peaceful Snow", para interpretar ao piano algumas músicas dos DIJ.
Pouco depois e para resfriar um pouco o ambiente, (que era já de altíssimo calor), com a sala completamente cheia, subiram ao palco os dinamarqueses Die Weisse Rose.
Em palco, pareciam três blocos de gelo, tal era a frieza (militarista) que evidenciavam. Ainda assim aqui e ali lá se foi quebrando o gelo.
Para aquecer a plateia, se é que era necessário, subiu ao palco Miro Snejdr, que participa no último álbum dos DIJ "Peaceful Snow", para interpretar ao piano algumas músicas dos DIJ.
Em palco, pareciam três blocos de gelo, tal era a frieza (militarista) que evidenciavam. Ainda assim aqui e ali lá se foi quebrando o gelo.
Com uma
sonoridade minimal, fortemente marcada pelo ritmo dos timbalões, tiveram no entanto alguns
momentos de descoordenação. Ainda assim, registe-se alguns apontamentos interessantes tais como a inclusão de um acordeão a ritmar um dos temas. Fica para ouvir (sem percalços) o registo
em disco.
Pouco depois, já o calor era quase
insuportável, quando Douglas P. subiu ao palco, não para começar o seu
concerto, mas sim para prepara-lo. Mostrou-se logo à partida simpático enquanto
ia colocando os seus estandartes em cima do palco.
Cerca das 22:00H, e o calor continuava..., subiram finalmente ao palco os Death in June, desta vez Douglas P. apresentou-se sozinho, sem a companhia de amigos de outrora, que recordando, tinha na sua formação inicial Douglas Pearce, Tony Wakeford (Sol Invictus) e Patrick Leagas (Sixth Comm e Mother Destruction).
Cerca das 22:00H, e o calor continuava..., subiram finalmente ao palco os Death in June, desta vez Douglas P. apresentou-se sozinho, sem a companhia de amigos de outrora, que recordando, tinha na sua formação inicial Douglas Pearce, Tony Wakeford (Sol Invictus) e Patrick Leagas (Sixth Comm e Mother Destruction).
Douglas P. com a sua guitarra de 12 cordas (11 a partir de determinada
altura), desfilou ao longo de quase 2 horas mais de 30 temas de outros tantos anos de existência dos DIJ, tais como "She Said Destroy", "All Pigs Must Die", "Little Black Angel", "Fall Apart"...
Cada tema foi sempre acompanhado por um coro de
entusiastas, que via-se não estarem ali por engano. Douglas P. mostrou-se simpático,
fazendo alguns trocadilhos nas musicas, e até adaptando-as a Portugal. Para registo futuro para além do que fica na memória, ficam as imagem, os vídeos, o bilhete personalizado e o CD-Single de oferta com os temas "Heaven Street" (1981) e "Heaven Street MK II" (1983).
Sugiro leitura atenta ao excelente texto incluído na enciclopédia alternativa, a Metapedia
Fotos e Texto: António Caeiro
Vídeos: Internet
Obrigado Caeiro, pela excelente review de DIJ, era uma noite cheia com DIJ de um lado e os Mission de outro, a velha história concertos bons são raros e logo dois numa noite, enfim, adiante.
ResponderEliminarJá vi que noite valeu a pena e ainda bem,um evento e Douglas transporta uma magia constante, claro que gostava de DIJ no antigo, mas é o que se tem.
Obrigado.
Obrigado pela review, pic e videos :) Os Death In June ja foram a minha banda favorita, algures entre finais de 1989 e 1991, fase obscura da minha vida. Pelo que comentaram comigo na AfterParty do Club Noir creio que o concerto foi muito bom, certo? No dia 15 optei pelas sonoridades mais light e pelos ritmos e refroes fáceis dos Mission. Acho mesmo que era isso que estava a precisar. Thanks! Filipe
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