LOVE - JULIAN COPE

Que dizer deste personagem, belo, louco ou visionário, um pouco de tudo!

PROJECT PITCHFORK - QUANTUM MECHANICS - 2011

Bem, que dizer, a fazer um ano sobre a visita a Portugal, os germânicos PP, rejuvenescem ao fim de 20 anos de carreira e retemperam forças para produzir um trabalho espectacular.
Peter Spilles, loucamente apaixonado pela sua voz, conduz-nos ao mundo da Mecânica Quântica e eleva-nos a mente para um mundo desconhecido e cheio de originalidade, um trabalho visionário e que no meio de um universo musical, consegue brilhar e de que maneira.
A banda coesa e persistente, percorre o melhor caminho, fulgurante arrebatador e com aptidão para cativar a melhor das atencões, se alguém tinha perdido a esperança nesta banda, enganou-se certamente, a prova está aqui e talvez a melhor parte do futuro a nível de evolução musical, vai passar por este projecto,indubitável.5/5.

 

 

 

LOVE - THE ALARM - 68 GUNS

Mais uma paixão.

Croix Sainte - The Life of He

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Croix Sainte Live @ Halle aux Grains, Toulouse 05/06/85

André Louro de Almeida - voz
Luis San-Payo - bateria
Paulo Monteiro - guitarra
João Robert - baixo

Diary of Dreams ao vivo no Entremuralhas

Para encerramento do Festival Entremuralhas, foi reservada uma banda já de créditos firmados e com uma grande legião de admiradores no nosso país, tendo já actuado por cá diversas vezes. Apoiados no imenso vozeirão de Adrian Hates, aos germânicos Diary of Dream coube assim a responsabilidade de animar as centenas de góticos e afins que fizeram romaria a Leiria nesses 3 dias. E a avaliar pela afluência de público no Domingo, sem dúvida superior a Sexta e Sábado, direi sem grande margem de erro que uma boa parte vinha mesmo para ver os Diary of Dreams.

Não sendo um admirador confesso desta banda (de longe prefiro os Diorama, projecto no qual o Adrian e o Torben Wendt também estão envolvidos), não posso deixar de dizer que tecnicamente os Diary of Dreams estão muito perto da perfeição, criando seguidores desde os góticos mais puristas, até aos adeptos das sonoridades mais pesadas, sendo os Rammstein uma referência óbvia.

E tal como se esperava, foi um concerto tecnicamente perfeito e virado para as massas, que os Diary of Dreams deram em Leiria. Suportado num alinhamento que conjugava alguns dos hits antigos da banda (The wedding, King of nowhere, The plague), com temas do novo álbum, e alguns momentos mais intimistas (diga-se baladas), a banda conseguiu agarrar o público logo de início, metendo tudo a “abanar o capacete” aos som da maquinaria e dos pesados riffs de guitarra que debitavam.

Para o final ficou o melhor, com o tema Kindrom, um dos pontos altos do concerto. E ainda houve tempo para 2 encores com os sempre apetecíveis Menschfeind, Traumtänzer e o muito aguardado Chemicals.

Apesar de ser um concerto muito competente e sem dúvida ter sido a banda que mais público chamou a Leiria, parece-me, e este foi um sentimento partilhado por mais algumas pessoas que comigo assistiram ao concerto, que abusaram um pouco da guitarra, quiçá para mais facilmente agarrar as pessoas.

Setlist:
1. Intro
2. The wedding
3. Undividable
4. King of nowhere
5. Nekrolog 43
6. She and her darkness
7. The chain
8. Splinter
9. The darkest of all hours
10. Choir hotel
11. Hypocryptickal
12. Odyssey asylum
13. Echo in me
14. The plague
15. Kindrom
16. Menschfeind (encore)
17. Chemicals (encore)
18. Traumtänzer (encore)







Texto e vídeos: André Leão
Fotos: Manuela Coelho

Rosa Crvx ao vivo no Entremuralhas

Nitzer Ebb ao vivo no Entremuralhas

Getting Closer


Let Your Body Learn


Murderous

ESC ao vivo no Entremuralhas

No final do mês de Julho o Castelo de Leiria foi palco da Segunda Edição do Festival Entremuralhas, organizado pelo Fade In, que mais uma vez nos brindou com o seu profissionalismo e momentos de puro deleite musical.

Este mesmo profissionalismo foi posto à prova no segundo dia do Festival, ao terem que lidar com a inesperada ausência, por motivos de saúde, de Johan Van Roy, vocalista de Suicide Commando, facto que deixava este dia sem concerto ‘cabeça de cartaz’.

Desta forma, depois da sua internacionalização em Kiev e participação no Festival Wave Gothic Treffen, os Leirienses ESC - Eden Synthetic Corps foram convidados a encerrar a noite no Palco Corpo.

Wrong Way deu início a cerca de hora e meia de explosão de energia em estado puro, convidando-nos a entrar em universos de ultra-violência, povoados por seres imaginários – ou não... - psicologicamente perturbados, à espreita quando menos se espera.

Como pontos altos da noite podemos destacar Waste of Ammo, Angelshift, Totes Licht e White Beast, seguidos dos clássicos Architecture e Matte.

O encore foi feito ao som de The Robots, tendo encerrado o espectáculo.

Os ESC demonstraram mais uma vez porque são uma banda de referência do Electro Industrial Nacional e, cada vez mais, Internacional, tendo deixando positivamente surpreendido quem os ouviu pela primeira vez e todos os presentes com vontade de continuar a noite no Beat Club.

Setlist:
01 - Wrong Way
02 - Waste of Ammo
03 - Angelshift
04 - Needle Catwalk
05 - Eight Thousand Square Feet
06 - Correcting God's Design
07 - Totes Licht
08 - Concrete
09 - White Beast
10 - Architecture
11 - Matte
12 - Reptile
13 - The Robots (encore)

Ficam 2 vídeos gravados no concerto e que demonstram toda a potência dos ESC.





Texto: Marisa Conde
Vídeos: André Leão
Fotos: Manuela Coelho e André Leão

Arcana Entremuralhas 2011

Pese embora a abundância de bandas de irrefutável qualidade no Palco Alma, arriscaria a dizer que com os suecos Arcana atingiu-se um dos seus apogeus e um dos pontos altos do festival. Banda de inspiração neoclássica fundada em 1993, dirigida por Peter Bjärgö, seu mentor, exibiu um reportório de sonoridades diversificadas, sustentadas num instrumental eclético, que junta múltiplas culturas artísticas. Era um dos concertos mais aguardados para uma imensa maioria da audiência daquele festival e não defraudou expectativas.

Viveu-se um momento mágico no Castelo de Leira, na última noite desta temporada. Os sons vindos de outras eras, medievais com ressonâncias românticas, espalharam-se por entre as ameias centenárias e o público ávido, devidamente aperaltado para a ocasião, criando uma atmosfera solene e emprestando identidade a um festival em crescendo.

Musicalmente foi inevitável ao ouvir Arcana, vir à lembrança os grandes Dead Can Dance, uma influência visível na sonoridade da banda, e, recordarmos de algum modo, também o concerto de Ataraxia no ano passado.

Destaque para Ann-Mari Thim, figura feminina principal da banda, detentora de uma voz fora de série, com entoadas líricas, evidenciando encantos, que deram lugar a apartes masculinos a fazer-se ouvir por entre o público.

Cecilia, ou IA Bjärgö, como é mais conhecida, companheira de Peter Bjärgö , para além de fazer parte do coro, é a porta voz da banda. E que bem que o faz! Um poder de comunicação notável que conseguiu transformar pequenos impasses, como na altura da escolha de um encore, num concerto acolhedor e familiar. Criando um clima intimista revelou sentido de humor estabelecendo elos de aproximação com o público.

Sorte de quem lá esteve neste concerto exclusivo para o Festival Entremuralhas, e único que Arcana realizou este ano.

Todo o evento, com uma diversidade de propostas deu lugar, numa ambiente algo místico, a largo convívio e muita farra, onde sempre imperou o civismo e respeito pelo natureza e pelo património cultural.

Um misto de contentamento e tristeza, prestes a culminar a ronda nos caminhos intemporais, envolveu os espíritos. O Entremuralhas já é uma “peregrinação” anual (voluntária) de uma cultura e de uma estética alternativa, sendo o castelo de Leiria o seu santuário.

Um festival que ficará para a história.

Texto e fotos: Manuela

Vídeo: André

ENTREMURALHAS 2011 - ROSA CRUX - 3O DE JULHO

eQue dizer, a perfomance mais bonita e aque marcou de forma mais consistente e bela tuo o que pode ser um show deveras belo.

O projecto francês, garantiu numa actuação longa uma perfomance, deveras original e capaz, o colectivo atraiu, seduziu e elaborou um espectáculo mágico para os nossos olhos e sentidos, desde os pormenores da bateria electromagnética, até dois carrilhões de 5 sinos, cada, de varios tamanhos, assim, como um tributo à terra numa perfomance dentro de um grande show, onde as intervenientes elaboraram a faixa de maneira original e estranha, ao mesmo tempo.

Resumindo um espectáculo iluminado, cantado em latim, com uma procura em sensibilizar e maravilhar o espectador e realmente a perfomance ideal para um castelo, perfeita, quer a qualquer nível de trabalho, dos intervenientes.

Ficam algumas fotos da Manuela e com a esperança de inserirmos um video por aqui, um destes dias.

ENTREMURALHAS 2011 - NITZER EBB -29 JULHO

A 1ª noite do excelente Entremuralhas fechou com Nitzer Ebb, numa noite mais para o frio, mais do que no ano passado, onde o tempo ajudou, mas adiante o unico ponto menos bom da prestação, foi o tempo de actuação, nao chegou a uma hora e dez minutos, mas tudo bem.

Uma palavra de agradecimento e abraço à grande organização do evento.

De resto em Nitzer Ebb, tudo correu bem, muito bem, concerto brutal, energia a quanto obrigas, numa prestação sóbria e competente.

Os clássicos desenrolaram-se de forma atraente e vigorosa, juntando-se  um som divinal, que este o ano o Entremuralhas conseguiu produzir, com uma nitidez absoluta e capaz. Nitzer Ebb, provaram porque são Nitzer Ebb, porquê?

Porque realmente são muito bons, simples.

A seu tempo poremos aqui mais alguns videos por nós feitos,por ora um video do André e as fotos da Manuela.

Aproveitem.