sábado, setembro 25, 2010

The Durutti Column

The Durutti Column, banda Britânica de Manchester, formada no final dos anos 70 do século passado (mais precisamente em 1978), por Vini Reilly.
Ao que consta nos anais da música, a origem do seu nome vem de uma milícia anti-fascista, formada por anarquistas, da Guerra Civil Espanhola, conhecidos como "Coluna Durruti", líderados por Buenaventura Durruti.

Ao longo destes anos que já levo, tive oportunidade de assistir a três concertos da banda, sendo que o mais marcante foi o primeiro. Corria então o ano de 1988, em Lisboa, numa Aula Magna completamente cheia. Lembro-me de ter ficado de pé a ver o concerto. (alô Leo, alô Rui Zé)!

Muitas bandas tem ligações com Portugal, por uma ou outra razão e os Durutti Column são uma dessas bandas. Assim, dos vários álbuns editados, escolhi para este post um álbum também ele “especial” intitulado, “Amigos em Portugal”.

Editado em 1983, pela Fundação Atlântica (Companhia de Discos de Portugal), e gravado inteiramente em Paço d'Arcos. Disco que nasceu da boa relação de amizade que existia (e julgo que ainda existe) entre Vini Reilly e Miguel Esteves Cardoso.








1. Amigos em Portugal
2. Small Girl By A Pool
3. Lisboa
4. Sara e Tristana
5. Estoril à Noite
6. Vestido Amarrotado

Dedications for Jacqueline
7. Wheels Turning
8. Lies Of Mercy
9. Saudade
10. Games Of Rhythm
11. Favourite Descending Intervals
12. To End With

terça-feira, setembro 14, 2010

segunda-feira, setembro 06, 2010

The Psychedelic Furs de regresso a Portugal























Fui há uns dias ao baú das preciosidades, que é como quem diz, as caixas onde eu guardo todos os recortes dos jornais dos anos 80 até meados dos 90 das bandas que me interessavam (essencialmente o Blitz, mas também alguns pasquins ingleses), e dou com esta noticia acerca de um concerto que aconteceu há quase 20 anos em Lisboa. Vem mesmo a propósito, pois a banda irá regressar ao nosso país em Outubro.

Não são muitas as recordações que tenho desse concerto. Não permanece na restrita lista dos concertos memoráveis, mas tenho a ideia de ter sido um concerto bastante competente e que o público saiu saciado. E ao ler este artigo, vêem-me à memória alguns flashes dessa noite, nomeadamente uma das músicas mais orelhudas da banda, que longe de ser das melhores, o refrão não nos sai da cabeça.

Mais um concerto a rever, num ano de 2010 como não houve igual em termos de eventos musicais no nosso pais.

sexta-feira, setembro 03, 2010

Rescaldo de Covenant no Entremuralhas- 2010/08/28 LEIRIA.

À 2ª noite os cabeças de cartaz Covenant e atenção como dizia o estético vocalista, nós somos suecos, em modo repeat, queriam brilhar e brilharam, encantaram e muito mais. Vamos por partes, os Covenant vinham com um novo chamariz, o mago Daniel Meyer, dispensa apresentações, ou seja é uma das mentes mais profícúas na actualidade musical e a sua presença fez-se notar de forma notória, eclético e funcional, abriam assim as hostes estes senhores:


De seguida a beleza emergente , a fineza e a simplicidade da musica Covenant desenrolou-se e a plateia retribui de maneira apelativa à musica limpa da banda, os temas continuaram, "Bullet" e "20Hz" e "Invisible &; Silent", antes de um dos temas novos  "If I Would Give My Soul" do novo trabalho.
Por aqui já estávamos rendidos à pureza Covenant e à energia que daí emanava, seguia-se "The Man" e "Dynamo Clock", outro dos novos temas onde se sente toda a capacidade Covenant no palco, tema com percussões onde Daniel pontuava, como se pode observar no video abaixo.


Já estávamos assim rendidos e o concerto proseguia com os pequenos devaneios de Eskil, onde afirmava, para sermos nós mesmos, fazermos a diferença e outros incentivos que ficaram bem, não fosse a dose exagerada com que os fez, mas adiante, a eletricidade contínua prosseguiu com "Ritual Noise ", "Improvisation", "Theremin" e "Call The Ships to Port", antes do encore que prosseguiu com "Der Leierman", "Brave New World" e "Dead Stars", este ultimo aqui em video:


O final aproximava-se e "We Stand Alone" premiou um concerto com perto de 1,20` onde todo o espirito do Entremuralhas ficou patente, boa organização, harmonia e o perfeito entendimento entre os vários movimentos ou subculturas dentro do fenonemo"Gótico" ou o que se queira a isso chamar, chamemos "Diferença", a palavra ideal para definir este belo fim de semana em Leiria.

Fica o set list:, com a ressalva do tema "Leviathan", que não foi tocado.

VIDEOS, Cortesia de André Leão.

quinta-feira, setembro 02, 2010

Rescaldo de Ataraxia no Festival Entremuralhas


E ali nos encontrávamos no cenário idílico do castelo, que servia de mote ao nome do festival e que pretendia dar evidência à música gótica e a toda a cultura que a envolve.
A expectativa para o concerto de Ataraxia era grande, devo confessar, e não podemos dizer que tenha saída defraudada, mas esperava mais. Para quem tinha conhecido a banda há relativamente pouco tempo e tinha gostado tanto, só ansiava por os ver actuar em palco. E ali estava Francesca Nicoli em todo o seu esplendor e com aquela voz evocativa inconfundível a prender as atenções de quem assistia. Que não restem dúvidas, para além de muito bonita é uma mulher com uma aura de magia que cativa e fascina imediatamente o público.



O som medieval fez-nos viajar para outros tempos e nisso a banda foi exímia, o lugar era o ideal, adequava-se na perfeição. Faltou um elemento fundamental da banda, Ricardo Spaggiari, o percussionista, que se fez notar para completar a sonoridade habitual.
O clima inspirado pela mãe natureza estava ali, no palco, bem patente por toda a encenação. Lamentavelmente Ataraxia não nos presentearam com as suas habituais coreografias.
Privilegiaram a apresentação do último álbum, dando lugar a temas anteriores inesquecíveis como Oduarpa, mas também apresentado já uma música do próximo trabalho.
Foi a primeira de muitas que ainda espero ver, já que eles vêm tantas vezes ao nosso país.
Um concerto muito agradável.



Vídeo e foto cortesia de André Leão.

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