Hoje a atenção cai sobre estes britânicos oriundos de Liverpool e começando pelo melhor, se houvesse justiça no mundo diria que o mentor Michael Head, seria e é o Lennon dos tempos actuais,mas adiante.
Reconheço que fiquei apaixonado aquando da audição do album de 84 "Pacific Street", o qual considero um dos albuns essenciais da musica comtemporânea, um trabalho que tal como a banda revelava um amplitude muito além do espaço a que a banda estava confinado, pop pura,criou um mundo novo (Imaginário), como o correr de uma banda sonora mundial onde as acções e movimentos decorrem, com imagens terrenas, o elevar do preto e branco e toda uma miscelânea de bons momentos.
A linha do tempo nos Pale Fountains, podia ser redutiva e irmos até aos anos 60 e 70, seguindo uma linhagem de grandes compositores, outro tempo, outro lugar, mas vamos apenas imaginar e sentir que o processo aqui começou.
A base musical dos PF, pontua, na devoção e luz constante, coros de amor, arranjos orquestrados, num caminho evolutivo e carismático.Sons dandy,alegres, frescos, inocentes, a guitarra acustica, sempre presente , os coros por vezes a lembrar a soar aos coros de escola, tudo numa alegria, que a musica PF evidencia.
Dois albuns de originais e uma grande quantidade de singles, o grande "Pacific Street", de 84, já referido e o fresco "From Across The Kitchen Table" de 85, construiram um conjunto de musicas com palavras honestas, sérias e directas, assim como uma inquietude musical motivadora de uma pop moderna.
Resumindo uma banda que sugere um sexo sem paixão, bom enquanto dura, valorizando o quanto baste, positiva no seu todo e quando se ouve, está-se perante um grande momento.
Altamente elogiados, nunca sairam do anonimato, mantendo entretando um culto que dura até aos dias de hoje, na pop perfeita, este é mais um exemplo.
Obrigado Luís por mais uma retrospectiva!
ResponderEliminarDe nada Pedro, uma banda simpática e com umas musicas fenomenais.
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