sexta-feira, fevereiro 25, 2011
Mimi Goese
under Mimi Goese permission for GreyAge.
Mimi Goese has been working with Ben Neill and recently they made this lovely beauty titled "Roma".
Roma--- wonder, strength, love
I guess this song is my philosophy of life: The one thing I am sure of is that I will never understand. This knowledge keeps me from hoping or trying to understand any encompassing idea. I enjoy musing instead. They say walking really is falling but we manage to catch ourselves every time. Pretty great. “For all the love” is also a plea—a global plea. I don't think "love is all you need" but it sure is crazy powerful. I’m a big fan of love. I find it to be versatile, flexible, durable and helpful. If I were a martial artist, I would want love as my weapon.
I think the plea for kindness is from living in nyc. sometimes a simple act of kindness can change your day.
mimimim
in private message for GreyAge
Thank you Mimi!
sábado, fevereiro 19, 2011
Rodrigo Leão - Tour Música Instrumental 2011
A noite foi de perfeição. Para começar, o espaço onde o concerto decorreu tem condições óptimas para concertos com estas características. A acústica é excelente, os lugares são marcados e a visibilidade do palco também é muito boa. Depois, as prestações do Rodrigo, Celina (acordeão e xilofone), Viviena (violino e teclas), Bruno (viola) e Carlos (violancelo) foram geniais, contribuindo ainda mais para o brilhantismo do evento.
Quanto ao concerto, foi um espectáculo apenas instrumental, mas bastante intimista, aquele que tive oportunidade de ver ontem, no Centro de Congressos das Caldas da Rainha. Talvez o concerto mais intimista do Rodrigo que tive oportunidade de assistir.
Metade do alinhamento do concerto foi composto por temas novos, sendo que alguns poderão dar origem a versões vocais mais à frente. A julgar pelo que nos foi apresentado, está em perspectiva mais um grande disco, e que deverá sair ainda este ano. Os restantes temas do alinhamento já eram conhecidos do público, mas que agora apresentaram uma nova “roupagem”. A imagem dos Sétima Legião também nos veio sempre à memória, em especial quando o Rodrigo trocou os sintetizadores pelo baixo em 2 temas.
Desta vez não tenho o setlist do concerto ou fotografias para partilhar. Por um lado não quis estragar o ambiente da sala com o sempre irritante flash da máquina. Por outro passei o concerto todo a sonhar acordado, já que a música convidava a isso, e quando dei por mim já a noite caminhava para o final.
Enfim, foi uma noite para mais tarde recordar e aconselho vivamente a quem puder assistir a esta digressão, que o faça.
sábado, fevereiro 12, 2011
RARIDADES - RX (RITALIN) - BEDSIDE TOXICALOGY-1998
Por aqui mais uma raridade, o projecto Rx, inicialmente Ritalin, mas depois obrigado a mudar por insistência do "Grande Medicamento).
O disco aponta os maleficíos de um medicamento que em 98, já provocava variadas reacções negativas nos seus efeitos posteriores e a medio e longo prazo e ainda hoje em conversa num almoço, um conjunto de mães (Burras), apoiavam este nefasto medicamento e que dão aos seus filhos , enfim, mentes atrasadas.
Este disco e isto sim é que importa junta o mágico Nivek Ogre com o multifacetado Martin Atkins que funcionam em pleno, trabalho cativante e destruidor para o referido medicamento, disco àcido, corrosivo, penetrante e profundamente actual em 2011, passados 13 anos.
A edição è da germânica Out of Line, em formato A5, com um grafismo apreciável.
quarta-feira, fevereiro 09, 2011
quarta-feira, fevereiro 02, 2011
Young Gods - Hard Club - Porto - 2011/01/29
O ritual começou em cima da hora, a fila já era enorme, o ambiente era quente e entusiasta. O momento era especial, afinal íamos ver os senhores Young Gods, banda com 25 anos de carreira, mais de 15 álbuns editados, com sólida reputação e sobeja influência para uma larga geração de músicos.
A performance deu-se com a entrada em palco de Treichler, líder e único membro constante em todas as formações dos Young Gods, vocalista e principal compositor, Al Comet nos teclados/samplers, o baterista Bernard Trontin e Vincent Hanni, o multi-instrumentista, elemento mais jovem e recente da banda.
A sala estava cheia com o concerto a começar por volta das 22h30m. Com o entusiasmo perde-se a noção do tempo e rapidamente passaram quase 2 horas de energia…
Os anos passaram e Young Gods continuam em muito boa forma. O público esteve lá de princípio ao fim em perfeita sintonia com a banda. Prometia um espectáculo competente e intenso que se cumpriu. O Hard Club é sem dúvida um espaço bastante agradável e o som esteve sempre à altura.
Ao novo álbum deram privilégios de entrada e términos do concerto, aliás o alinhamento foi composto por grande parte do novo “Everybody Knows”, nono álbum de originais que os mantém na linha da frente de criatividade e inovação, apesar de mais introspectivo do que alguns álbuns anteriores como “Only Heaven”, mantêm a sonoridade que os caracteriza.
Iniciaram o concerto com “Sirius Business” seguido de “Blooming”e “No Man´s Land” e terminaram com “Once Again”, o tema que também encerra o álbum. “Super Ready / Fragmenté” também marcou presença com a referência a temas como "Cést Quoi C'est Ca" e "I'm The Drug" elevando as energias de quem ouvia. De álbuns anteriores foi ponto marcante na noite “Super Sonic” de "Second Nature” e “Envoye”, clássicos dos Young Gods, mas também “Kissing The Sun” , de "Only Heaven” e "Skinflowers" do álbum "TV Sky”.
"Tenter le Grillage" é um tema ao vivo muito mais poderoso que a gravação de estúdio, culpa do Sr. Bernard que a suporta de uma forma fantástica.
Na frente não faltou animação, com Treichler a interagir com o público e ainda alguns "espectadores" a andarem por ali qual bola numa máquina de "flippers". Sorte que ninguém deu "Tilt" !
Uma verdadeira noite de culto, a deambular por várias épocas, num dos novos e mais admiráveis espaços no Porto.
A performance deu-se com a entrada em palco de Treichler, líder e único membro constante em todas as formações dos Young Gods, vocalista e principal compositor, Al Comet nos teclados/samplers, o baterista Bernard Trontin e Vincent Hanni, o multi-instrumentista, elemento mais jovem e recente da banda.
A sala estava cheia com o concerto a começar por volta das 22h30m. Com o entusiasmo perde-se a noção do tempo e rapidamente passaram quase 2 horas de energia…
Os anos passaram e Young Gods continuam em muito boa forma. O público esteve lá de princípio ao fim em perfeita sintonia com a banda. Prometia um espectáculo competente e intenso que se cumpriu. O Hard Club é sem dúvida um espaço bastante agradável e o som esteve sempre à altura.
Ao novo álbum deram privilégios de entrada e términos do concerto, aliás o alinhamento foi composto por grande parte do novo “Everybody Knows”, nono álbum de originais que os mantém na linha da frente de criatividade e inovação, apesar de mais introspectivo do que alguns álbuns anteriores como “Only Heaven”, mantêm a sonoridade que os caracteriza.
Iniciaram o concerto com “Sirius Business” seguido de “Blooming”e “No Man´s Land” e terminaram com “Once Again”, o tema que também encerra o álbum. “Super Ready / Fragmenté” também marcou presença com a referência a temas como "Cést Quoi C'est Ca" e "I'm The Drug" elevando as energias de quem ouvia. De álbuns anteriores foi ponto marcante na noite “Super Sonic” de "Second Nature” e “Envoye”, clássicos dos Young Gods, mas também “Kissing The Sun” , de "Only Heaven” e "Skinflowers" do álbum "TV Sky”.
"Tenter le Grillage" é um tema ao vivo muito mais poderoso que a gravação de estúdio, culpa do Sr. Bernard que a suporta de uma forma fantástica.
Na frente não faltou animação, com Treichler a interagir com o público e ainda alguns "espectadores" a andarem por ali qual bola numa máquina de "flippers". Sorte que ninguém deu "Tilt" !
Uma verdadeira noite de culto, a deambular por várias épocas, num dos novos e mais admiráveis espaços no Porto.
Para quem não os viu por cá, ainda está a tempo de apanhar o voo para L’Atabal Biarritz (FR). É já amanhã.
Este artigo foi escrito em parceria com o pedro.
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