Pink Turns Blue deve ser um grupo Jugoslavo, de Ljubljana [n.a.: Cidade onde foi gravado, misturado e produzido o album Aerdt, em 1991]. Nota-se que não são ingleses pela má pronúncia, por vezes muito difícil de compreender o que é dito.
Aerdt um disco de atmosfera densa e pesada, intenso, melancólico, com um som marcado principalmente pela caixa de ritmos (sonoridade desta semelhante à que podemos ouvir no "Garlands" de Cocteau Twins, por exemplo). A voz sussura, grita, dialoga, monologa, declama. Por vezes tudo isto. Em agonia.
O som está fortemente ligado à guerra na Jugoslávia, numa altura em que a Eslovénia lutava pela sua independência. Fome, Guerra, Deus e Mãe (metaforicamente) são referências frequentes.
Pois, isto foi um filme realizado e argumentado por mim quando os ouvi. Teorias de treta!
Os Pink Turns Blue são na realidade uma banda alemã, de Colónia, formada em 1985. Separam-se em 1993 voltando-se a reunir em 2003, tendo este ano lançado o album Storm.
Mic Jogwer (Voz, Guitarra) é o líder, compositor e quem escreve as letras. Ruebi Walter (Guitarra), Reini Walter (Guitarra), Andreas Plappert (Bateria) e Brigid Anderson (Teclas, Voz) completam a banda, actualmente. Em Aerdt, Ruebi estava no baixo e teclas, Reini nas teclas e o baterista era Reinhold Schobert. Brigid ainda não pertencia à banda.
Retirando as notas biográficas "criadas" por mim quando ouvi Aerdt pela primeira vez, tudo resto mantém-se na minha leitura. Só alguns nos depois, quando consegui ouvir os outros albuns percebi que Aerdt é um intervalo na continuidade sonora da banda. Não tem nada a ver com o que está para trás [n.a.: If Two World Kiss (1987), Meta (1988), Eremite (1990)] nem com o que se lhe seguiu [n.a.: Sonic Dust (1992), Perfect Sex (1994)]. E é mais por este motivo que referencio o album, pela sua identidade quer no percurso da banda, quer no panorama musical, que eu me lembre e conheça. Diria que dentro das várias etiquetas que lhes são colocadas, como dark wave, são para mim quase "Easy Listening". Ouvem-se bem mas não têm nenhum tema daqueles que arrebete. No entanto, têm músicas onde um "repeat" até sabe bem.
Por razões que desconheço não existe nenhuma referência à sua discografia anterior a 2003 no site oficial.
Pela dificuldade em o conseguir encontrar, aqui fica Aerdt, a título excepcional.
Fica como curiosidade: o nome da banda provém do tema dos Hüsker Dü, Pink Turns to Blue.
Discografia
(agradeço a correcção caso alguma das informações biográficas esteja incorrecta)
Aerdt um disco de atmosfera densa e pesada, intenso, melancólico, com um som marcado principalmente pela caixa de ritmos (sonoridade desta semelhante à que podemos ouvir no "Garlands" de Cocteau Twins, por exemplo). A voz sussura, grita, dialoga, monologa, declama. Por vezes tudo isto. Em agonia.
O som está fortemente ligado à guerra na Jugoslávia, numa altura em que a Eslovénia lutava pela sua independência. Fome, Guerra, Deus e Mãe (metaforicamente) são referências frequentes.
Pois, isto foi um filme realizado e argumentado por mim quando os ouvi. Teorias de treta!
Os Pink Turns Blue são na realidade uma banda alemã, de Colónia, formada em 1985. Separam-se em 1993 voltando-se a reunir em 2003, tendo este ano lançado o album Storm.
Mic Jogwer (Voz, Guitarra) é o líder, compositor e quem escreve as letras. Ruebi Walter (Guitarra), Reini Walter (Guitarra), Andreas Plappert (Bateria) e Brigid Anderson (Teclas, Voz) completam a banda, actualmente. Em Aerdt, Ruebi estava no baixo e teclas, Reini nas teclas e o baterista era Reinhold Schobert. Brigid ainda não pertencia à banda.
Retirando as notas biográficas "criadas" por mim quando ouvi Aerdt pela primeira vez, tudo resto mantém-se na minha leitura. Só alguns nos depois, quando consegui ouvir os outros albuns percebi que Aerdt é um intervalo na continuidade sonora da banda. Não tem nada a ver com o que está para trás [n.a.: If Two World Kiss (1987), Meta (1988), Eremite (1990)] nem com o que se lhe seguiu [n.a.: Sonic Dust (1992), Perfect Sex (1994)]. E é mais por este motivo que referencio o album, pela sua identidade quer no percurso da banda, quer no panorama musical, que eu me lembre e conheça. Diria que dentro das várias etiquetas que lhes são colocadas, como dark wave, são para mim quase "Easy Listening". Ouvem-se bem mas não têm nenhum tema daqueles que arrebete. No entanto, têm músicas onde um "repeat" até sabe bem.
Por razões que desconheço não existe nenhuma referência à sua discografia anterior a 2003 no site oficial.
Pela dificuldade em o conseguir encontrar, aqui fica Aerdt, a título excepcional.
Fica como curiosidade: o nome da banda provém do tema dos Hüsker Dü, Pink Turns to Blue.
Discografia
(agradeço a correcção caso alguma das informações biográficas esteja incorrecta)
Nao sendo um dos meus projectos de eleiçao actuais, tenho seguido a carreira e resumindo, ouvem-se bem.
ResponderEliminarSim, Luis, basicamente é isso também para mim.
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