sexta-feira, novembro 19, 2010

António Sérgio . Blitz

A Rádio Renascença tem um programa diário, há vários anos, onde emite uma missa para os seguidores da religião católica.

A minha (re) legião é outra. As minhas missas acabaram há muitos anos, infelizmente. As horas sagradas cessaram. Aquele momento onde, estivessemos onde estivessemos, cada um seguia para o seu local de culto, para escutar um Senhor. Um Sr.Senhor. No Rádio. Na Comercial. Ao princípio entre as 16-17h, diariamente. A partir de 1988 (ou finais de 1987, corrijam-me se estiver errado) entre a 01h e as 03h. À terça-feira, o "nosso" domingo.
Entre cassetes guardadas a memória vai-se perdendo...

Mas há quem preste um verdadeiro serviço público cujo valor ultrapassa aquilo que os seus próprios autores poderão imaginar. Para mim, pelo menos.

Aqui e aqui têm ligações para o blogue "Lista Rebelde", com um programa inteiro do "Som da Frente" e respectiva lista homónima do blogue. 26 de Abril de 1988. E há mais.

A história está lá toda, nessas "Listas Rebeldes". Para os novos e velhos conhecedores.
Nunca é demais.
Foi por António Sérgio nunca ter sido demais que ele o foi.

Obrigado Jon.

E ainda há o "Velho Blitz", a bíblia...

Obrigado Paulo.

6 comentários:

  1. António Sérgio com o Som da Frente viciou a geração de 80 com a divulgação das bandas mais interessantes e alternativas daquela altura, ele marcava a diferença.
    Mas hoje em dia, e como tu dizes, há quem preste um serviço público incalculável, através do blog Lista Rebelde.
    Obrigada Jon!

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  2. Passado uma no sobreo o desaparecimento de AS, nunca e demais deixar um olhar e umas palavras de apreço sobre um grnade senhor, quando se fala de Saramago e sua importancia, a deste senhor nao e menor, arriscaria, talvez ate maior, mas isso sao outras historias, ja o tinha afirmado ha muito.
    O grande formador da minha juentude.

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  3. Concordo plenamente "O grande formador da minha juventude"... com o Senhor António Sérgio aprendi a ouvir, aprendi a gostar, aprendi a aprender ouvir música.

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  4. Também eu aprendi a ouvir musica com o Mestre... :)

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  5. A importância do António Sérgio vai muito para além da minha compreensão. Sinto que há um A.AS e um D.AS...

    Manuela,
    É justo, pelo menos! ;-)

    Luís,
    O meu gosto pela música é infinitamente superior ao da leitura. Além disso, não é possível para mim comparar criações diferentes. No entanto, na linha de questionar as nossas atitudes culturais, pergunto o que faz a Amália no Panteão Nacional, edifício máximo do nosso valor cultural? Populismo. E o Carlos Paredes foi esquecido...


    Será que o Grey existiria se não fosse o António Sérgio? :-)

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  6. Pois, Pedro o meu gosto musical tambem suplanta o da leitura, mas falei apenas em termos comparativos, como verificaste, assim como a Amalia, no panteao, nao sei o que la faz, dizes e bem, populismo sem duvida era o basico, da altura, convinha a muita gente, inclusive ao regime.
    Quanto ao Grey existir, se nao tivesse existido AS, certamente que nunca existiria nem Grey nem nada similar.

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