A Rádio Renascença tem um programa diário, há vários anos, onde emite uma missa para os seguidores da religião católica.
A minha (re) legião é outra. As minhas missas acabaram há muitos anos, infelizmente. As horas sagradas cessaram. Aquele momento onde, estivessemos onde estivessemos, cada um seguia para o seu local de culto, para escutar um Senhor. Um Sr.Senhor. No Rádio. Na Comercial. Ao princípio entre as 16-17h, diariamente. A partir de 1988 (ou finais de 1987, corrijam-me se estiver errado) entre a 01h e as 03h. À terça-feira, o "nosso" domingo.
Entre cassetes guardadas a memória vai-se perdendo...
Mas há quem preste um verdadeiro serviço público cujo valor ultrapassa aquilo que os seus próprios autores poderão imaginar. Para mim, pelo menos.
Aqui e aqui têm ligações para o blogue "Lista Rebelde", com um programa inteiro do "Som da Frente" e respectiva lista homónima do blogue. 26 de Abril de 1988. E há mais.
A história está lá toda, nessas "Listas Rebeldes". Para os novos e velhos conhecedores.
Nunca é demais.
Foi por António Sérgio nunca ter sido demais que ele o foi.
Obrigado Jon.
E ainda há o "Velho Blitz", a bíblia...
Obrigado Paulo.
sexta-feira, novembro 19, 2010
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António Sérgio com o Som da Frente viciou a geração de 80 com a divulgação das bandas mais interessantes e alternativas daquela altura, ele marcava a diferença.
ResponderEliminarMas hoje em dia, e como tu dizes, há quem preste um serviço público incalculável, através do blog Lista Rebelde.
Obrigada Jon!
Passado uma no sobreo o desaparecimento de AS, nunca e demais deixar um olhar e umas palavras de apreço sobre um grnade senhor, quando se fala de Saramago e sua importancia, a deste senhor nao e menor, arriscaria, talvez ate maior, mas isso sao outras historias, ja o tinha afirmado ha muito.
ResponderEliminarO grande formador da minha juentude.
Concordo plenamente "O grande formador da minha juventude"... com o Senhor António Sérgio aprendi a ouvir, aprendi a gostar, aprendi a aprender ouvir música.
ResponderEliminarTambém eu aprendi a ouvir musica com o Mestre... :)
ResponderEliminarA importância do António Sérgio vai muito para além da minha compreensão. Sinto que há um A.AS e um D.AS...
ResponderEliminarManuela,
É justo, pelo menos! ;-)
Luís,
O meu gosto pela música é infinitamente superior ao da leitura. Além disso, não é possível para mim comparar criações diferentes. No entanto, na linha de questionar as nossas atitudes culturais, pergunto o que faz a Amália no Panteão Nacional, edifício máximo do nosso valor cultural? Populismo. E o Carlos Paredes foi esquecido...
Será que o Grey existiria se não fosse o António Sérgio? :-)
Pois, Pedro o meu gosto musical tambem suplanta o da leitura, mas falei apenas em termos comparativos, como verificaste, assim como a Amalia, no panteao, nao sei o que la faz, dizes e bem, populismo sem duvida era o basico, da altura, convinha a muita gente, inclusive ao regime.
ResponderEliminarQuanto ao Grey existir, se nao tivesse existido AS, certamente que nunca existiria nem Grey nem nada similar.