Por alturas do suicídio do Adrian Borland, além deste estar em digressão com o Carlo Van Putten e o Mark Burgess com o projecto em comum White Rose Transmission, estava também a trabalhar naquele que iria ser o seu sexto álbum de originais a solo, The last days of the rain machine.
O álbum foi mesmo lançado a titulo póstumo, apresentando um conjunto de músicas em fase demo, não estando em alguns casos minimamente produzidas ou finalizadas.
Embora esteja longe de ser o seu melhor disco (até pelas razões que já referi), destaca-se uma música que mais tarde foi "polida" pelos White Rose Transmission, sendo incluida também num dos seus álbuns.
No entanto prefiro esta versão, que tinha tudo para vir a ser uma das melhores composições jamais criadas pelo Adrian. Os vocais e a letra mostram já um Adrian extremamente amargurado e deprimido, e que veio a culminar com a sua trágica morte poucos dias depois de ter composto esta obra prima.
André, sem duvida uma perda num senhor que ainda tinha muito para dar à musica.Adoro os albuns a solo dele.
ResponderEliminarUma grande perda.
ResponderEliminarEu só acompanhei o Adrian até ao Brittle Heaven, isto no sentido de seguir próximo o que fazia. Não posso, por isso, opinar sobre toda a obra posterior dele. Uma coisa é tê-la ouvido, outra é escutado. Não sei se seria uma das suas melhores composições, mas a qualidade está lá, como sempre esteve.
ResponderEliminarComo dizem o Luis e o António, uma enorme perda. Ficou o legado.