quarta-feira, fevereiro 29, 2012

Leonard Cohen "Old Ideas" - 2012














O ultimo post aqui no Grey a fechar o mês de Fevereiro, diga-se já não sou um grande fã de Cohen, mas tenho que reconhecer que este disquinho é bom!
Não sei se será o ultimo trabalho de originais de Cohen, a ser fecharia a carreira com chave de ouro, um disco simples, perfeito, ludico, calmo, suave, terno e com muito glamour, o ritmo compassado à voz de Cohen é a base para este conjunto da faixas onde a boa voz de Cohen consegue enquadrar toda uma simplicidade dos instrumentos, a juntar a isto uns coros soberbos fazem deste disco e nos nossos dias o disco perfeito para nos finarmos com muita qualidade e acima de tudo tranquilidade.4.25/5.






domingo, fevereiro 26, 2012

Festival Entremuralhas 2012


Já está completo o cartaz de 2012 do melhor festival a acontecer em Portugal. Mas isso não quer dizer que não aconteçam surpresas, tal como o ano passado, e mais uma ou outra banda seja acrescentada ao cartaz.

Novamente temos um cartaz muito equilibrado, com grandes bandas do universo do gótico, dark wave, harsh electro e dark folk, agradando assim a Gregos e Troianos. Confesso que foi uma surpresa ver novamente os Suicide Commando no alinhamento, tendo em conta o pavor do vocalista por andar de avião, e as tentativas falhadas de trazer a banda a Porugal, em pelo menos 2 ocasiões. Veremos se à terceira é de vez.

Os Clan of Xymox também já são clientes habituais no nosso país. E dão sempre grandes espectáculos, pelo vai ser uma banda a rever com grande expectativa.

Finalmente, não sendo uma supresa, pois já antecipava a vinda dos VNV Nation há algum tempo, de facto não poderia haver melhor forma de terninar o festival com a maior banda de actualidade da cena future pop. Vamos ter assim oportunidade de ver ao vivo Automatic, um dos grandes álbuns de 2011.

Fica aqui um cheirinho daquilo que vamos poder encontrar neste festival...

terça-feira, fevereiro 21, 2012

As minhas escolhas para 2011

Finalmente consegui arranjar um tempo para olhar com alguma profundidade para 2011 e fazer a escolha dos álbuns que mais me marcaram durante o ano. Não foi um ano muito profícuo em grandes álbuns, mas assinalam-se 3 ou 4 regressos em grande estilo.


O primeiro desses regressos aconteceu, logo no início do ano. No final de 2010 os Covenant lançaram um single, Lightbringer, que não me criou grande expectativa em relação ao álbum que iria sair poucos meses depois. Mas o facto é que o álbum, Modern Ruin, é simplesmente excelente. O melhor que fizeram desde o United States of Mind, e já lá vão 12 anos. À excepção do já referido Lightbringer, o álbum está recheado de grandes músicas, destacando-se The beauty and the grace, Worlds collide e The road.

Depois houve um hiato de uns bons meses sem que encontrasse discos que me entusiasmassem por ai além, embora os Project Pitchfork tenham lançado um álbum bastante engraçado, mas muito na linha do que tinham feito no ano anterior, daí não constar no meu top 5 de 2011.


Mas de repente surgem 4 grandes discos. O primeiro foi o do regresso dos Skinny Puppy, 4 anos após o Mythmaker. HanDover, nome do novo álbum, faz lembrar o saudoso Last Rights, para muitos considerado como o melhor álbum da banda. E na minha opinião não anda lá longe. Basta ouvir uma música como o Cullorblind, que imediatamente nos transporta para o final da década de 80 e início de 90, que corresponde ao melhor período da banda.


Também os Black Swan Lane, que têm mantido o registo de 1 álbum por ano desde 2009, voltaram aos discos em 2011. A novidade é que desta vez o Mark Burgess não participa no disco. Mas Staring down the path of sound é um conjunto de melodias, qual delas a mais melancólica, que não nos deixa indiferente. A começar logo na faixa de abertura, Fall, passando por Alvea e terminando em illuminate, este é um dos grandes momentos de 2011.


Já quase a terminar o ano surgem aqueles que para mim são os 2 melhores álbuns de 2011. Os VNV Nation lançaram em 2009 um álbum a dar para o fraquinho, isto para quem estava habituado para registos ao nível do Praise the fallen ou Empires. Mas Automatic é um álbum simplesmente estrondoso. Comercial, dançável, orelhudo, qualquer das músicas do alinhamento tinham condições para ser lançadas como singles, e no entanto com uma qualidade tremenda. E depois tem Nova, simplesmente a melhor música do ano.


Finalmente surge a grande surpresa do ano, os Haujobb com o álbum New World March. Daniel Myer, o mentor dos Haujobb, é o homem dos multi-ofícios. Nos últimos 4 anos passou por Portugal dando concertos com 2 das suas (muitas) bandas (Haujobb e Covenant), e pelo meio ainda actuou como DJ numa sessão no Metropolis, onde deu para ver todos os dotes e bom gosto do Daniel ao nível musical. New World March é um álbum denso, poderoso, que entranha até ao tutano e é o digno sucessor do Solutions for a small planets de 1996, a obra prima da banda.

RARIDADES - Joy Division - Singles 1978-80 - 2011

Sobre a Joy Division ou tudo já se disse ou podíamos nos alongar e escrever sobreo que foram e ainda são para o chamado universo musical o qualitativo, e deixando de fora a redundância da palavra para ainda não nos alongarmos mais na conversa.
Esta edição a em cd, compôe-se pelos 10 singles editados pela banda e têm grandes temas Joy Division, existe tambem a versao em vinil com os singles .

O legado Joy Division ocupa o seu grande espaço e esta edição funciona como uma recordação, mais material do que musical porque os temas já todos os temos por aqui e ali.
Uma Box com 10 cd, apenas para mais tarde recordar com muita coisa boa lá dentro.



domingo, fevereiro 19, 2012

Julian Cope - Psychedelic Revolution - 2012

O trovador Julian Cope regressa em 2012 com mais um trabalho na sua longa discografia, um trabalho dividido em duas partes, diferentes mas que acabam por enquadrar, o seu lado mais intimista e o mais extrovertido, são aqui patentes, um grande musico num trabalho muito virado para si e nalguns pontos com vertente acústica , mas não deixando e como sempre de ser controverso e inconformado.
Um lote de temas bem conseguido e a mostrar que Julian Cope continua e merece o seu espaço no mundo da música.Uma homenagem a Che Guevara e Leila Khaled.4/5.

Fica tambem um excerto de um dos temas mas que não faz justiça ao original.

sexta-feira, fevereiro 17, 2012

quarta-feira, fevereiro 15, 2012

Barry Adamson – I will set you free (2012)

O regresso do interessante e quase guru Barry Adamson. um senhor multifacetado num registo deveras auspicioso e cheio de materia já transformada num produto muito bom e com uma qualidade invejável num estilo que abarca desde uma new wave, po, postpunk, uma miscelânea de sensações e tentações que nos atravessam aquando da audição deste trabalho.
Um disco equilibrado, sempre com o timbre curioso de Barry a conduzir-nos por um caminho fácil de levar e seduzir.4.25/5.



domingo, fevereiro 12, 2012

L Ame Immortelle - Momente - 2012

Após 4 anos sobre o ultimo registo de originais o duo (Sonjs e Thomas), regressam ao trabalho com este "Momente", um trabalho quase conceptual na maneira como foi conseguido, nota um devido empenho em explorar a capacidade vocal de Sonja, diria em detrimento do poder da maquina de Thomas, que nota-se mais num acompanhamento, suave e quase despercebido ao mesmo tempo, as sabendo que o seu dedo continua a apontar direcções de uma forma convincente.
Muitos dos sons são soft, talvez este o registo onde isso mais se note, dando lugar a uma certa eloquência no momento, um disquinho feito, isso sim de bons momentos, aqui adequado ao título.4/5.








quarta-feira, fevereiro 08, 2012

Tindersticks - Something Rain -2012

Este novo trabalho é deste já um aperitivo saudável para o concerto de dia 30 em Lisboa, disco bem elaborado, fino, selecto e materialmente muito bom.
Podia afirmar um ponto alto na carreira da banda, também já fruto de um longo trabalho e dedicação, onde a elegância e muita maturidade à mistura, resultam num cd muito orgulhoso e rico ao mesmo tempo no seu conteúdo.
Fruto de muito empenho este trabalho rende-nos à evidência de que estamos perante um grande registo..4.5/5.



sábado, fevereiro 04, 2012

The Beauty Of Gemina - Iscariot Blues (2012)

Um regresso em grande para estes suiços, o velho goth com umas luminosidades bastante sedutoras tornam este disco um aperitivo bastante gostoso para o que podemos ver ao vivo no final do mês de Agosto em Leiria no Festival Entre Muralhas, os sons agradecem alguns contributos implicitos (kiling Joke) um ex. apenas num trabalho que denota uma grande maturidade e empenho na feitura do mesmo.
O velho Goth melódico, suave e agressivo, audaz e polido, feito com determinação, faz com que as faixas corram de forma altiva e com uma qualidade bastante grande, não esperava um registo tão bom, reconheço,para estes suiços e depois de ouvir o trabalho por varias vezes, verifico que sim,um disco elegante no espirito goth e com uma energia inspiradora.
Para realmente confirmar todas estas palavras era bom que na perfomance ao vivo, o empenho seja digno de conseguir pôr estas faixas ao vivo, sem lhe dar outra roupagem, que por vezes acaba por ficar mal, muito mal em alguns exemplos que rolam por aí, neste sentido vamos esperar pelo fim de Agosto para dar o sim ou o não.4.25/5.

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